quinta-feira, 2 de junho de 2011

Café filosófico - Prof Marcos Delson

Convite aos alunos da terceira série do Ensino Médio do Antensina Santana
Café filosofico


Palavras do Professor Antonio Alves de Carvalho.
"Como sou sofista, vivo da filosofia como meio para ganhar dinheiro. Em meio a este processo fiz amigos, não todos alguns são colegas, outros são amigos... Dizem que a verdadeira amizade surge no encontro. São encontros que marcam a nossa existência. Aquilo que amamos e aquilo que odiamos, aquelas coisas surgiram de encontros. O encontro é que gera companhia, e a verdadeira companhia é aquela que nos orienta ao destino para o qual fomos feitos. Não precisa ser religioso, basta usar a razão para descobrir isso.
É aquela história do “tocando em frente”, na marcha do tocar em frente nós vamos parando aqui e acolá encontrando os rostos mais diferentes, eles acabam se tornando companhias ou meras lembranças da nossa existência.
Atualmente verifica-se na Europa, o continente mais velho da onde surgiu a nossa racionalidade, uma doença terrível que produz em nós a chamada solidão. As pessoas se isolam, se entretecem e conseqüente morrem. Recentemente um filósofo judeu, ateu, safado, (risos), (...), então tem tudo para jogar pedra nele. Chamado Habermas, em entrevista dá pra ver tão feio ele é. É o restante da escola de Frankfurt.
Ele dedica os seus últimos dias de vida a desfazer tudo aquilo que os seus colegas disseram, o Adorno e o Horkheimer. Quero deixar essa palavrinha pra vocês, desse filósofos todo desqualificado, exteriormente falando. Enquanto seus antigos colegas diziam que os jovens no futuro amariam a antimúsica. Basta a gente ver a antimúsica por ai... As crianças iriam admirar os monstros. Basta ver nas brincadeiras de nossas crianças os monstros, sereis disformes. Existiria a antiarte.
Como Platão dizia que é pela beleza que se entra na realidade o que se mostra hoje é a feiúra. Então nós temos medo de entrar na realidade, porque não conseguimos entrar na realidade. As crianças passa a ter medo da realidade e vivem o virtual. Esse filósofo escreveu rece ntemente uma carta, juntamente com outros filósofos e convidavam os jovens para uma experiência. Eu pediria a vocês que não esquecessem de indicar aos jovens essa experiência que estes filósofos indicam.
Mandou que os jovens se reunissem nos bares, tomassem café, enchessem a cara... Participassem juntos, abandonassem o seu mundo pequeno e ficasse juntos. Daí surgiu os cafés filosóficos, os jantares filosóficos e todas as outras substancias que precedem o indicativo filosófico que se possa imaginar. Ele imaginou o seguinte: nós erramos, então se os jovens tinham meios, no meio dos jovens surgirá o calor, o calor da amizade. E do calor da amizade surgirá a vida..."

Convido, meus amigos dos  terceiros anos do Colégio Antensina Santana para fazerem parte desse círculo de amizade. Não é um espetáculo, não é um show, é um bate papo onde as ideias se encontram. Falo amigos, pois o amigo é aquele que  quer o bem dos demais que fazem parte de sua existencia.
O tema é uma música corriqueira, que faz parte dessa highway de nossas angustias e destinos.


Infinita Highway
Engenheiros do Hawaii
Composição : Humberto Gessinger

Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar

Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Nós estamos vivos e é tudo
É sobretudo a lei
Dessa infinita highway

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer
Mas eu tinha medo, medo dessa estrada
Olhe só, veja você
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor

Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
Da infinita highway

Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão
Me diga, garota: será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
"Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"
Se tanta gente vive sem ter como comer

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde vai parar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato
Eu posso ser um Beatle, um beatnik
Ou um bitolado
Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado
Por isso, garota, façamos um trato:
De não usar a highway pra causar impacto

Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highwayInfinita Highway
Engenheiros do Hawaii
Composição : Humberto Gessinger

Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar

Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Nós estamos vivos e é tudo
É sobretudo a lei
Dessa infinita highway

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer
Mas eu tinha medo, medo dessa estrada
Olhe só, veja você
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor

Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
Da infinita highway

Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão
Me diga, garota: será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
"Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"
Se tanta gente vive sem ter como comer

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde vai parar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
É inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato
Eu posso ser um Beatle, um beatnik
Ou um bitolado
Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado
Por isso, garota, façamos um trato:
De não usar a highway pra causar impacto

Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só prá ver até quando o motor agüenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway

Nenhum comentário:

Postar um comentário