Na manhã de quinta-feira (7), um homem de 24 anos invadiu a escola Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e atirou contra vários alunos. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a morte de 11 estudantes. Outras 13 crianças e adolescentes ficaram feridos e foram levados para cinco hospitais. Segundo a polícia, o atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, se matou após efetuar os disparos. Policiais encontraram uma carta em que ele avisava que iria se suicidar.
Armado com dois revólveres calibre 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes. Ao menos 11 morreram e outros 13 ficaram feridos, de acordo com levantamentos da Secretaria Estadual de Saúde e da Polícia Civil.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra o abdômen do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada entre o segundo e o primero andar, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
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